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Softwares oferecem uma ampla variedade de recursos projetados para ajudar os proprietários de restaurantes a gerenciar suas operações de maneira mais eficiente

Atualmente, os clientes podem ver os cardápios a partir do celular e até mesmo efetuar o pagamento. Foto: Freepik

Os celulares e outros dispositivos móveis, como tablets - comumente ditos como mobile - ultrapassaram as fronteiras de categorias à medida que a COVID abriu o mundo para a adoção digital, trazendo um toque tecnológico no serviço a um segmento focado em experiência.

Mas eles estão melhorando a experiência do cliente em restaurantes à la carte? As empresas por trás desses dispositivos alegam que eles permitem que os garçons entreguem as mesas 20% mais rapidamente, o que, por sua vez, aumenta a receita em 15-20%. Além disso, a comida chega ao cliente de três a cinco minutos mais rápido, garantindo frescor e satisfação.

Como alguns dispositivos ficam na mesa, os clientes podem pagar a conta no seu próprio tempo. Quando os garçons carregam os dispositivos, eles podem ser acionados a qualquer momento pelos clientes ou pela cozinha.

De forma geral, isso alivia a carga dos garçons, que não precisam mais correr de volta e para frente entre terminais para fazer pedidos, voltar à mesa e esperar que os clientes retirem seus cartões de crédito ou dinheiro. Alguns estudos sugerem que os garçons acabam visitando as mesas duas vezes, em vez de cinco.

Em muitos restaurantes, o horário de pico do almoço dura cerca de 60 a 90 minutos e inclui tempo para os clientes se sentarem, comerem e voltarem ao trabalho, enquanto os garçons vão de mesa em mesa e depois param em um terminal de ponto de venda para digitar seus pedidos.

A partir do momento em que o cliente diz o que quer comer, é um tempo morto, isso pode diminuir seu fluxo, principalmente se o pedido demorar a chegar na cozinha, e com isto você não pode atender a tantos clientes.

Quando os restaurantes usam dispositivos portáteis ou móveis (com garçom), os clientes podem até pagar a conta sozinhos (ou o próprio garçom, sem necessidade de ir até o caixa físico), usando cartões de crédito, ou mesmo carteiras digitais, além de poderem facilmente ingressarem em programas de fidelidade e permitirem que vários clientes paguem suas contas separadamente ao mesmo tempo.

Seu uso acaba com o que hoje ainda acontece, quando queremos “fugir da fila”, onde os clientes veem pessoas esperando e desistem porque demora muito, especialmente na hora do almoço, quando eles estão com pressa.

No fast-food, as marcas podem reduzir a equipe de caixas. Com drive-thrus, a equipe entra na pista, recebe os pedidos rapidamente e acelera o ritmo, como vemos hoje em dia em grandes redes, por aqui no Brasil, e demonstram agilidade e maior ganho.

Boas vendas!

*Marcio Blak é especialista no mercado de Tecnologia com forte viés na Transformação Digital do Food Service, Varejo & Franquias

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