De acordo com dados da Associação Brasileira de Startups, o segmento de foodtechs representa apenas 3% do total de mais de 13.500 startups no país. Apesar de ser um número pequeno em comparação com segmentos como healthtechs (17%) ou fintechs (10,5%), é um dos setores que têm se revelado mais promissores e esse processo foi imensamente acelerado com as medidas de isolamento social causadas pela pandemia.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Research and Markets, até 2022 as foodtechs irão movimentar cerca de US﹩ 250,4 bilhões em todo o globo - esse valor equivale ao PIB de 2020 da Romênia e supera o PIB de Portugal.
Toda a dinâmica de bares e restaurantes mudou. Eles que passaram a ir até os consumidores, não mais o contrário, e foi graças a tecnologia que isso foi possível. Além disso, a alimentação mais saudável e balanceada também ganhou destaque com o aumento de preocupações ligadas a saúde e bem-estar, o que abre um grande espaço para o crescimento do segmento.
Grandes empresas têm investido em foodtechs e até mesmo adquiriram algumas. O exemplo mais conhecido no Brasil é o Magazine Luiza que, desde setembro de 2020, entrou no setor com a aquisição do AiQFome e então já incorporou GrandChef, ToNoLucro e, mais recentemente, a PlusDelivery.
Portanto, caro colega empreendedor, se você tem uma ideia inovadora para o segmento de foodtechs, a melhor hora de tirar esse projeto do papel é agora.
*Geison Correa é CEO e co-fundador da foodtech GrandChef